Se você aplicar essa definição à vida social das pessoas, há muitas pessoas por aí que são certificadamente loucas.
Eles reclamam que lutam para fazer amigos, encontrar alguém especial e progredir no trabalho, mas continuam a abordar as interações interpessoais que poderiam remediar essas situações, da mesma forma que frustraram seu sucesso o tempo todo.
Se você não está obtendo os resultados que deseja em sua vida social, é benéfico dar um passo atrás e tentar descobrir onde você pode estar errado.
Abaixo está uma ferramenta de diagnóstico para ajudá-lo nesse processo: são listadas 6 deficiências de habilidades sociais que podem impedi-lo de se conectar melhor com os outros, além de como lidar com essas deficiências, para que as pessoas comecem a responder a você de uma maneira nova e mais positiva.
1. Não ser capaz de iniciar uma conversa fiada.
O próprio epicentro da disfunção social começa com a incapacidade de iniciar uma conversa em primeiro lugar. Você está sentado a uma mesa de estranhos, ou ao lado de um colega de classe, ou do outro lado de uma linda garota no ônibus, e apesar de querer abrir a boca para dizer alguma coisa. . . parece fechado.
Felizmente, existem várias maneiras fáceis de soltar o maxilar, quebrar o gelo e iniciar conversas fúteis :
Faça uma pergunta. "Você recomenda este livro?" "Como você conheceu o casal feliz?" "Houve um teste na sexta-feira?" Gerar perguntas, observando coisas que você e a outra pessoa compartilham em comum dentro da situação: o clima, a música, a comida, algo pendurado na parede.
Ofereça um elogio + uma pergunta. “Essa é uma gravata legal; onde você conseguiu? ”“ Gostei muito dos seus comentários sobre Platão; qual de suas obras você mais recomenda ler? ”Seguindo um elogio com uma pergunta, você obterá algo de volta da outra pessoa além de um simples“ Obrigado ”, ou uma tentativa desajeitada de autodepreciação.
Basta se apresentar. “Oi, sou fulano. Você é novo aqui? ”As pessoas ficarão lisonjeadas com a atenção, especialmente se estiverem paradas timidamente por si mesmas.
Não se atenha à paralisia sentindo que precisa de algo inteligente ou significativo para dizer. coisas simples são ótimas. Tais abridores são semelhantes a rituais simbólicos , como agitar as mãos, que não têm muito significado por conta própria, mas abrem a possibilidade de coisas maiores.
2. Não conseguir manter uma conversa.
Mesmo se você for capaz de iniciar uma pequena conversa com alguém, outro obstáculo freqüentemente se apresenta: como manter a conversa emergente em andamento. Depois que você perguntar a alguém de onde eles são e o que eles fazem, sua troca nascente pode correr para os sons do silêncio constrangedor e afundar antes que seja realmente iniciada.
A chave para evitar este naufrágio social é seguir as questões fechadas que você inicialmente pergunta, que podem ser respondidas com “Sim”, “Não”, ou apenas uma palavra ou duas (por exemplo, “Você é novo?”), Com perguntas mais abertas que exigem respostas ligeiramente expandidas ("O que o trouxe até aqui?"). Perguntas abertas geralmente começam com o quê , como ou por quê (“Qual foi a sua parte favorita dessa experiência?” “Como essa mudança afetou você?” “Por que você decidiu usar essa opção?”).
Cada resposta que alguém lhe dá fornece mais "área de superfície" para a qual você pode direcionar uma pergunta e pedir que ela expanda ainda mais; À medida que cada revelação de sua parte provoca outra pergunta de acompanhamento, você pode praticamente manter uma linha de diálogo indo indefinidamente. Mas, embora as pessoas gostem muito de falar sobre si mesmas, escorregue um pouco de si mesmo de vez em quando; você não quer que seu questionamento pareça um interrogatório, e as pessoas não se sentirão tão conectadas a você se você não revelar nada sobre si mesmo .
Quer você esteja conversando com pessoas novas ou velhas amigas, uma vez que certos tópicos tenham sido esgotados, você pode pensar em novos para usar:
Família. "Como são seus irmãos?" "O que seus pais estão fazendo?"
Ocupação. “Como você entrou nessa linha de trabalho?” “Como estão os negócios ultimamente?”
Lazer. “ Além do trabalho, o que o mantém ocupado?” “Você está planejando alguma viagem neste verão?”
Motivação. "Você se sente como se quisesse ficar em sua linha de trabalho para sempre?" "O que levou você a vender a sua casa?"
3. Não se incomodar em pensar em questões de conversação de antemão.
Em nossa cultura que celebra a "autenticidade" e a espontaneidade, você pode imaginar que apenas gerará perguntas rapidamente, bem no meio de suas interações. E esperançosamente você irá.
Mas qualquer arte real, seja de pintura ou de conversação, envolve habilidade e alguma premeditação.
Se você está prestes a conhecer uma nova pessoa ou um velho amigo, é importante pensar em algumas perguntas que gostaria de fazer antes de você se encontrar. Levará apenas alguns minutos e você poderá fazê-lo enquanto estiver dirigindo para conhecê-los.
Se você estiver indo a um primeiro encontro, faça uma revisão mental de algumas boas perguntas - as que manterão a conversa fluindo e ajudarão você a conhecê-las melhor.
Se você vai sair com um amigo que você não vê há algum tempo, pense nas coisas que lhe disseram na última vez que você pode pedir atualizações: “Como foi o lançamento do produto?” “Como está sua mãe? a saúde vem melhorando ultimamente? ”“ As coisas foram resolvidas com o contratado? ”Pense sobre o que você viu em seu feed de mídia social que você poderia pedir mais detalhes: Eles postaram fotos de umas férias recentes -“ Quais foram os pontos altos e baixos da viagem? ”Você viu uma foto deles na linha de chegada de uma maratona -“ Como você se sentiu durante a corrida em si? ”
Enquanto um adepto conversador será capaz de gerar boas perguntas espontaneamente, de acordo com a forma como a discussão se desenrola, eles também têm várias perguntas preparadas no bolso de trás, prontas para a superfície quando as coisas começam a ficar para trás.
4. Não demonstrar linguagem corporal positiva.
As dicas não-verbais têm 4X mais impacto na impressão que você faz do que na sua boca. Então, mesmo que você esteja dizendo as coisas certas, se a sua linguagem corporal não suporta suas palavras, você pode estar contradizendo e anulando o efeito delas.
A linguagem corporal pode transmitir que você é ameaçador, hostil, distante, autocontido e ansioso, ou que você é honesto, confiável, caloroso, receptivo, seguro e acessível.
Transmitir o último efeito resume-se, em grande parte, a posicionar-se de duas formas, que, em tempos primitivos, teria sido associada à ameaça / segurança e ainda hoje é visceralmente lida dessa maneira. Primeiro, você revela as partes do seu corpo que seriam vulneráveis ao ataque, principalmente o coração e o pescoço. Segundo, você comunica que as partes do corpo que poderiam representar uma ameaça ou esconder uma arma, como punhos fechados ou mãos ocultas, não causam dano algum. Adotando uma postura física que utiliza essas duas idéias, comunica-se instintivamente que você está acessível e sem medo, aberto e confiante.
Você pode realizar esse efeito e corrigir sua linguagem corporal incorreta das seguintes maneiras:
Em vez de cruzar os braços ou segurar uma bebida até o peito - deixe seus braços caírem naturalmente ao lado do corpo
Em vez de sentar-se ou ficar de pé em um ângulo com alguém - encare a pessoa com quem você está conversando diretamente, para que você possa ter um "coração para coração" literalmente
Em vez de sentar com um escudo metafórico (bolsa / laptop) entre você e a outra pessoa - certifique-se de que não haja obstruções entre vocês
Em vez de enfiar as mãos nos bolsos ou segurá-las nas costas - gesticule naturalmente com elas, usando as palmas das mãos abertas
Em vez de sentar com as pernas / tornozelos cruzados e / ou os pés juntos - sente-se / fique em pé com os pés bem separados, bem equilibrados e plantados
Em vez de recuar quando alguém fala - incline-se, especialmente quando estão discutindo algo importante / pessoal
Em vez de franzir a testa, franzir o cenho ou oferecer um olhar vazio - sorria calorosamente
Pessoas que fazem pouco contato visual com outras pessoas são percebidas como distantes, desonestas e inseguras.
Em contraste, numerosos estudos mostraram que pessoas que fazem contato visual mais alto com os outros são percebidas como possuidoras de uma carga de características desejáveis, incluindo atratividade, calor humano, honestidade, sinceridade, competência, confiança e estabilidade emocional. E não só o aumento do contato visual faz com que você pareça mais atraente em praticamente todos os aspectos, mas também melhora a qualidade dessa interação. O contato visual transmite uma sensação de intimidade às suas trocas e deixa o receptor do olhar mais positivo sobre sua interação e também mais ligado a você.
Você quer manter contato visual com a pessoa com quem está falando em cerca de 70% do tempo. Isso significa que você não está olhando para eles em todos os momentos da interação, o que pareceria assustador. Em vez disso, a cada 5 segundos, aproximadamente a duração de uma sentença, você olha horizontalmente para longe da pessoa, antes de retornar seu olhar para o deles.
É fisicamente impossível para cada um dos seus olhos olhar para os dois olhos de outra pessoa ao mesmo tempo. Em vez disso, você focalizará ambos os olhos em um dos olhos por um tempo, antes de alternar periodicamente para o outro.
Dar um bom contato visual é uma das habilidades sociais mais fáceis de praticar, pois fazer isso errado ou de forma incompleta não resultará em feedback negativo imediato (a interação não vai tão bem quanto poderia). Comece a fazer contato visual com pessoas com quem você já se sente mais à vontade, como sua família, passe para os amigos e experimente as pessoas que acabou de conhecer.
6. Não pensar em como a outra pessoa se sente.
Ironicamente, um dos maiores sabotadores de como você se socializa é pensar muito sobre como se socializar.
Quando você pensa muito sobre como você está fazendo enquanto fala com outra pessoa - Estou me saindo bem? Ela gosta de mim ? - você se torna autoconsciente e começa a agir desajeitadamente.
Ao mesmo tempo, mesmo se você acha que está indo muito bem, e sente que está se divertindo, isso não significa que a outra pessoa também esteja se divertindo . Você pode se afastar de uma conversa sentindo-se feliz, porque você tem que falar muito, enquanto a outra pessoa, que dificilmente fala, se afasta de sentir alguma elevação ou conexão com você.
Em vez de pensar principalmente em si mesmo durante uma interação, é melhor pensar mais na outra pessoa - como ela está se sentindo? Imagine-se como o “anfitrião” em todas as situações, não importa onde você esteja e com quem esteja se encontrando; Como você pode fazer com que seu “convidado” se sinta mais “em casa” - mais confortável, aliviado, reconhecido e compreendido?
Quando você aborda toda interação como um hospedeiro, não apenas a outra pessoa se divertirá mais, e assim sentirá uma maior afinidade com você - o provedor de bons momentos e sentimentos calorosos - você se divertirá mais também. Quanto menos você pensar em si mesmo, e quanto mais você pensar nos outros, melhor você se socializará, mais positiva será a resposta, e melhor você se sentirá.
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